Este título pertence a um conjunto de poesia inédita (chamo-lhe assim porque os próprios editores reconhecem que não é uma colectânea de poemas nem uma antologia de autores) tão má, mas tão má que a torna caricatural. É verdade que os editores se despojam de pretensões mas o facto é que, para algumas editoras, a edição é já uma afirmação de pretensão. Significa uma escolha. Significa que aquele livro é suficientemente bom para receber a chancela daquela editora. Nada disto se passa na Oficina do Livro, que publica livros como se fossem revistas, para serem vendidos ao lado de revistas e para se consumirem como revistas. Aproveitam-se dois ou três poemas. Escolhi este, que me parece destoar completamente dos restantes, pela sua qualidade.
A sombra da mão
Rasguei tantos papéis
Tantos lumes
Só para o poema ser luz
E nele ver
A sombra da minha mão.
Izidro Alves
2005/08/01
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2 comentários:
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