2005/08/18

Da Carta de Taizé 2005 III

"No Evangelho, podemos descobrir esta realidade surpreendente: Deus não provoca nem medo nem inquietação, Deus só pode amar-nos.

Pela presença do seu Espírito Santo, Deus vem transfigurar os nossos corações.

E através de uma oração muito simples, podemos pressentir que nunca estamos sós: o Espírito Santo é em nós o amparo de uma comunhão com Deus, não apenas por um instante, mas até à vida que não tem fim."

Irmão Roger de Taizé

Da Carta de Taizé 2005 II

"É verdade que ao longo da história, os cristãos conheceram múltiplos abalos: surgiram separações entre os que, afinal, se referiam ao mesmo Deus de amor.

Restabelecer a comunhão é hoje urgente, não se pode adiar permanentemente até ao fim dos tempos.15 Será que fazemos tudo para que os cristãos despertem para o espírito de comunhão?16

Há cristãos que, sem mais demoras, vivem já em comunhão uns com os outros onde quer que estejam, muito humildemente, de forma muito simples.17

Através da sua própria vida, desejam tornar Cristo presente a muitos outros. Sabem que a Igreja não existe para ela própria mas para o mundo, para depositar nele um fermento de paz."

Irmão Roger de Taizé

Da Carta de Taizé 2005 I

"Vivemos num período em que muitos se interrogam: o que é a fé? A fé é uma confiança muito simples em Deus, um indispensável impulso de confiança, permanentemente retomado ao longo da vida.
Em cada um de nós, pode haver dúvidas. Elas não têm nada de inquietante. Queremos sobretudo ouvir Cristo murmurar nos nossos corações: «Tens hesitações? Não te inquietes, pois o Espírito Santo permanece em ti.»
Há quem tenha feito esta descoberta surpreendente: o amor de Deus pode também desabrochar num coração marcado pela dúvida."

Irmão Roger de Taizé

2005/08/16

Irmão Roger de Taizé


Não são só os responsáveis dos povos que constroem o
futuro.O mais humilde dos humildes pode contribuir para a
construção de um futuro de paz e de confiança.
Por muito poucos meios que tenhamos, Deus concede-
nos levar reconciliação aonde há oposições e esperança
aonde há inquietação. Convida-nos a tornarmos acessível,
através da nossa vida, a sua própria compaixão pelo ser
humano.
Se houver jovens que se tornem, através da sua própria
vida, artesãos de paz, haverá luz à sua volta.

Irmão Roger de Taizé, da Carta de Taizé 2004

Por ocasião da sua morte, recordo a confiança e a paz do seu sorriso, a força da sua oração, a simpatia da sua presença.

Para conhecer a Comunidade de Taizé

2005/08/14

Recordar Aljubarrota

"Olha: por seu conselho e ousadia
De Deus guiada só, e de santa estrela,
Só pode o que impossível parecia:
Vencer o povo ingente de Castela.
Vês, por indústria, esforço e valentia,
Outro estrago e vitória clara e bela,
Na gente, assim feroz como infinita,
Que entre o Tarteso e Goadiana habita?” (Os Lusíadas, Canto VIII)


Apenas para recordar o 14 de Agosto de 1385.

2005/08/11

Com a cabeça na Lua

Um site muito curioso, sobre o nosso satélite natural

Garfield

Entre o trabalho, a família e os amigos, Agosto não tem deixado muito tempo para letras.
Só fica tempo para as coisas instantâneas, como o Garfield, editado agora a acompanhar um jornal.

Fica uma tira, para abrir o apetite.

2005/08/02


“A Filha do Capitão”

Este é o título da última obra de José Rodrigues dos Santos. Um livro que nos conta o romance entre um Capitão do CEP e uma Belga. As descrições do percurso de cada uma destas personagens até ao seu encontro durante a Primeira Grande Guerra são excelentes. Durante a leitura torna-se evidente que o autor fez bastante trabalho de pesquisa, pois descrever a vida nas trincheiras não é fácil, tal como não é fácil descrever detalhadamente a vida rural de Portugal do séc. XIX.
Concluo dizendo apenas que este é um excelente livro que vale a pena ler.

António Manuel P. Silvério Guimarães

2005/08/01

Tanta mãos, a mesma Primavera

Este título pertence a um conjunto de poesia inédita (chamo-lhe assim porque os próprios editores reconhecem que não é uma colectânea de poemas nem uma antologia de autores) tão má, mas tão má que a torna caricatural. É verdade que os editores se despojam de pretensões mas o facto é que, para algumas editoras, a edição é já uma afirmação de pretensão. Significa uma escolha. Significa que aquele livro é suficientemente bom para receber a chancela daquela editora. Nada disto se passa na Oficina do Livro, que publica livros como se fossem revistas, para serem vendidos ao lado de revistas e para se consumirem como revistas. Aproveitam-se dois ou três poemas. Escolhi este, que me parece destoar completamente dos restantes, pela sua qualidade.


A sombra da mão

Rasguei tantos papéis
Tantos lumes
Só para o poema ser luz
E nele ver
A sombra da minha mão.

Izidro Alves