
Umberto Eco escreveu mais um excelente livro, que nos mostra a visão que ele tem dos esoterismos, sociedades secretas e teorias da conspiração. Que todos não passam de criações de homens sem fé, que têm que sentir um “mundo próprio”, cheio de mistérios tangíveis só por uns eleitos, para que a sua crença faça sentido. Fazendo da vida uma busca infinita de um conhecimento fantástico, que quando se chega a uma meta descobre-se que essa meta foi apenas uma etapa e que esse conhecimento afinal está mais além, sempre mais além. Claro que mais uma vez, Umberto Eco, não perde a oportunidade de voltar a mostrar qual a sua visão de Deus, como aliás faz em vários dos seus livros.
Um livro magnífico, muito denso, mesmo complicado de ler em certos pontos, em que duas passagens são essenciais, mas que no fim todo faz objectivamente sentido, uma obra de mestre que vale a pena ser lida.
Como última consideração apraz-me fazer uma pequena provocação, dizendo que tenho a certeza que Dan Brown leu o O Pêndulo de Foucault, só foi pena que tenha parado a meio…