O tema deste livro é a história de Yamo, um homem que acorda após um AVC. Quando recupera lembra-se de tudo sobre história, literatura, cinema, música, pois toda a memória semântica de Yamo está perfeita. O único problema é que não se lembra de si próprio, ou da sua família, amigos e colegas, em suma, não se lembra da sua própria história. Encorajado por sua mulher, parte ao encontro da sua vida para a casa dos seus avós, onde não voltava desde a morte dos seus país e avô. Ai no meio de brinquedos, livros de banda desenhada e discos de vinil de 78 rotações tenta reencontrar-se. Uma sucessão de acontecimentos levam Yamo a uma recaída e sofre outro AVC, mas desta vez mais forte. É durante o seu coma que se recorda de tudo e volta a reencontrar-se com a sua história, levando-nos a viver as aventuras da sua infância e a história do período da queda de Mussolini. Fazendo no meio de tudo isto, o leitor sentir um pouco da cultura dos meados da década de 40.
Eu já sabia que Umberto Eco é um dos poucos que pinta com as palavras! E esta obra é bom exemplo disso mesmo, pois as imagens que nos são descritas nada devem às gravuras do livro. Penso até que a presença das gravuras servem para reafirmar a genialidade e superioridade da escrita de Umberto Eco. De referir, que ao contrário de outros livro de Umberto Eco que eu li, este é aquele que tem a escrita menos densa, sendo portanto de mais fácil leitura.
Eu já sabia que Umberto Eco é um dos poucos que pinta com as palavras! E esta obra é bom exemplo disso mesmo, pois as imagens que nos são descritas nada devem às gravuras do livro. Penso até que a presença das gravuras servem para reafirmar a genialidade e superioridade da escrita de Umberto Eco. De referir, que ao contrário de outros livro de Umberto Eco que eu li, este é aquele que tem a escrita menos densa, sendo portanto de mais fácil leitura.
1 comentário:
Não concordo contigo quanto à fácil leitura. Acho que um livro de leitura difícil precisamente porque sai fora de todos os canones a que estamos habituados. É um livro muito curioso, muito divertido. Compare-se com o De profundis, pelo tema. Mas é incomparável pelo estilo.
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